A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), com apoio do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC), deflagrou na manhã desta quinta-feira (28), a Operação Fittizia.
A ação teve como objetivo desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro e fraudes financeiras, operado por uma organização criminosa, que utilizava empresas fictícias para ocultar e movimentar recursos provenientes de atividades ilícitas no Distrito Federal.
Neste ano, um integrante da facção criminosa, alvo da Operação Shot Caller e foragido da Justiça, foi capturado utilizando um documento de identidade falso. A investigação conduzida pela Draco revelou um esquema complexo e estruturado, que incluía a criação de empresas fantasmas, a movimentação de recursos ilícitos, em contas de laranjas, e o uso de identidades falsas.
Na operação desta manhã, foram mobilizados mais de 80 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, para o cumprimento de 14 mandados de prisão cautelar e 14 mandados de busca e apreensão. As ações judiciais foram em Ceilândia, Taguatinga e Vicente Pires e nos municípios de Padre Bernardo (GO) e na cidade de João Pessoa (PB). Além disso, a Justiça determinou o sequestro de imóveis e o bloqueio de valores em contas bancárias vinculados aos investigados.
A Operação Fittizia é parte da Operação Renorcrim, uma iniciativa nacional de enfrentamento às organizações criminosas, coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A ação integra esforços da Rede Nacional de Unidades Especializadas no Combate ao Crime Organizado (Renorcrim), demonstrando a força de uma atuação articulada entre diferentes órgãos de segurança pública.
Os investigados poderão responder por crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato, cujas penas somadas podem chegar a 31 anos de prisão.
Atendimento à imprensa nesta quinta-feira (28), das 9h às 10h, no Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado – Decor, complexo da PCDF.
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação