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Operação Reação em Cadeia – 3ª FASE

A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor), com o apoio da Polícia Civil de Pernambuco, do Ministério Público do Distrito Federal e da Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIP/SEAPE-DF), deflagrou na manhã desta quinta-feira (02/10) a 3ª fase da Operação Reação em Cadeia, que apura fraudes em concursos públicos, em especial no certame da Polícia Penal do Distrito Federal.

Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão. Desses, uma prisão e duas buscas foram no Distrito Federal e abrangeram investigados que já haviam tomado posse em cargo público de Policial Penal no DF. Os demais mandados foram cumpridos na cidade de Recife e região metropolitana, por policiais da Draco/PCDF em conjunto com policiais civis de Pernambuco. A ação é desdobramento das análises das provas que foram arrecadadas na segunda fase da operação, deflagrada em dezembro de 2023.

As diligências relacionadas à investigação denominada “Operação Reação em Cadeia” se iniciaram ainda durante o andamento do concurso, a partir de informações repassadas à Polícia Civil do Distrito Federal pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (SEAPE/DF), após levantamentos dando conta de que alguns candidatos teriam burlado a isonomia do concurso e se beneficiado indevidamente para a aprovação no certame.

A operação é mais uma da série de investigações realizadas desde o ano de 2015 pela Polícia Civil do Distrito Federal sobre fraudes que buscam a aprovação de candidatos em concursos públicos. Historicamente, nas Operações Panoptes e Magister, e suas várias fases, foram identificadas fraudes nos concursos públicos do STJ – Superior Tribunal de Justiça, do Corpo de Bombeiros Militar do DF, da Secretaria de Educação do DF, da Secretaria de Saúde do DF, da ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários e do MPU – Ministério Público da União.

Ao todo mais de cem pessoas já foram indiciadas no bojo dessas investigações, dentre membros da organização criminosa responsável pelas fraudes, pessoas que prestaram algum tipo de auxílio e servidores públicos aprovados irregularmente em concursos. Somente nesta operação Reação em Cadeia, foram indiciados 37 envolvidos. Alguns deles poderão responder de forma cumulada pelos crimes de fraude a certame de interesse público, organização criminosa e falsificação de documento público, com penas que, somadas, podem chegar a 20 anos de prisão.





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FONTE PCDF

Redação
Redaçãohttps://doaltodatorre.com.br
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