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PCDF deflagra Operação Sem Reservas e desmonta esquema de lavagem de dinheiro de facção criminosa

A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 18ª Delegacia de Polícia de Brazlândia, deflagrou, nesta terça-feira (16), a terceira fase da Operação Sem Reservas e prendeu mais seis pessoas que integravam a organização criminosa que clonava sites e perfis de redes sociais de pousadas de Pirenópolis/GO. Os mandados de prisão temporária e busca domiciliar foram cumpridos nas cidades de Goiânia/GO, Belém do Pará/PA e Taboão da Serra/SP, com o apoio das respectivas polícias civis.

A investigação apontou a existência de uma organização criminosa com divisão de tarefas, voltada para a prática de crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. O modo de atuação envolve a clonagem de sites e perfis de vendas e anúncios legítimos na internet, induzindo as vítimas a realizarem pagamentos por bens ou serviços inexistentes. Os valores obtidos ilicitamente são, então, direcionados para contas de terceiros e, em seguida, submetidos a complexos processos de lavagem de capitais, notadamente por meio da conversão e movimentação em criptoativos.

A operação desta terça (16) prendeu os chamados “tripeiros”, integrantes de facção criminosa que alugam as contas de terceiros utilizadas pelo grupo e que realizam a lavagem do dinheiro dos golpes em casas de câmbio do Paraguai. De acordo com a investigação, o grupo foi responsável pela lavagem de R$ 13 milhões nos últimos dois anos. Esse montante é resultado de estelionatos virtuais praticados em todo o Brasil, com faturamento diário de R$ 20 mil, o que evidencia a sofisticação e o alcance da organização criminosa.

Segundo o apurado, 50% dos valores ficam com os golpistas que administram os sites e perfis clonados, 30% com os “tripeiros” e 20% com as pessoas que cedem as contas (“laras” ou “laranjas”). Além dos mandados de prisão e busca domiciliar, o Juízo de Garantias do TJDFT determinou o bloqueio e a liquidação de criptoativos identificados em contas vinculadas aos investigados.

Na primeira fase da operação, deflagrada em novembro de 2024, a PCDF, com o apoio da PCGO, prendeu três pessoas responsáveis pela administração dos sites e perfis clonados. Em março de 2025, na segunda fase da operação, a PCDF, com o apoio da PCGO, prendeu oito pessoas envolvidas na criação dos sites e perfis clonados.Com a operação de hoje e prisão dos “tripeiros”, já são 17 pessoas presas pela PCDF por envolvimento nos golpes das falsas pousadas de Pirenópolis. Durante as investigações foram identificadas 83 vítimas desses golpes no Distrito Federal.

Assessoria de Comunicação – PCDF
PCDF, excelência na investigação





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FONTE PCDF

Redação
Redaçãohttps://doaltodatorre.com.br
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