quinta-feira, setembro 19, 2024

Governo aumenta transparência com publicação de boletim econômico


Iniciativa reforça compromisso do Governo de Goiás com a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos (Foto: Divulgação)

A Secretaria da Economia de Goiás lançou, nesta semana, a segunda edição do Boletim Econômico, publicação que agora é mensal e oferece uma análise das principais receitas e da execução orçamentária do estado. A iniciativa reforça o compromisso do Governo de Goiás com a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos, proporcionando uma visão detalhada do desempenho financeiro ao longo de 2024.

Nesta edição, referente a agosto de 2024, a Receita Corrente Líquida (RCL) acumulada dos últimos 12 meses atingiu R$ 40,93 bilhões, um crescimento de 11,76% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Receita Total também registrou alta, acumulando R$ 28,3 bilhões até agosto, representando um aumento de 11,04% sobre 2023.

Além da arrecadação, o boletim destaca a execução orçamentária, a partir das previsões de despesas ao longo do ano. Até julho de 2024, o valor empenhado pelo estado alcançou R$ 34,05 bilhões, dos quais R$ 26,97 bilhões foram liquidados e R$ 26,46 bilhões efetivamente pagos.

Governo aumenta transparência com publicação de boletim econômicoGoverno aumenta transparência com publicação de boletim econômico
Boletim Econômico permitirá que a população acompanhe a aplicação dos recursos públicos e mostrará como o governo atua no controle das finanças para manter a saúde fiscal do estado (Foto: Economia-GO)

ICMS

A arrecadação do ICMS, principal fonte de receita do estado, apresentou um incremento significativo de 21,96% no período de janeiro a agosto, totalizando R$ 19,08 bilhões. Os setores de combustíveis e energia elétrica foram os grandes destaques nesse crescimento, impulsionado também pela implementação do programa de renegociação de débitos Negocie Já.

IPVA

Entre janeiro e agosto de 2024, a arrecadação do IPVA alcançou R$ 1,65 bilhão, registrando um aumento de 8,18% em comparação ao mesmo período de 2023. Em agosto, foram arrecadados R$ 210 milhões, sendo que a maior parte desse montante, 87,37%, foi obtida por meio de pagamentos espontâneos diretamente no Detran e 12,63% resultado da cobrança da inadimplência e auditorias (ação fiscal e dívida ativa).

A publicação mensal do Boletim Econômico seguirá trazendo informações atualizadas, permitindo que a população acompanhe a aplicação dos recursos públicos e como o governo atua no controle das finanças para manter a saúde fiscal do estado. O documento está disponível no site da Secretaria da Economia, por meio do link https://goias.gov.br/economia/boletim-economico/.

Saiba mais

População terá mais transparência no acesso a dados do SUS

Informações sobre transporte coletivo podem ser acessadas no Portal da Transparência



Source link

FONTE GOIAS NOTICIAS

Previous article
Next article
Decreto pode liberar o comércio de bebidas e alimentos no Eixão do Lazer Proposta do deputado Ricardo Vale (PT) foi apresentada na audiência pública sobre o plano de uso e ocupação do espaço artístico-cultural Pedidos pela desconcentração das programações artísticas e pela adoção de políticas públicas de acessibilidade marcaram a primeira audiência pública da Câmara Legislativa do Distrito Federal que discutiu o plano de uso e ocupação do solo do Eixão do Lazer. O texto, que vai tratar do zoneamento do espaço usufruído por moradores do DF e turistas, nos domingos e feriados, está em elaboração pelo GDF e recebeu, ontem, contribuições no plenário da Casa. A sessão foi uma proposição do Vice-Presidente da Casa, deputado distrital Ricardo Vale (PT), e do deputado Chico Vigilante (PT), presidente da Comissão de Direito do Consumidor, e contou com a presença de agentes culturais, comerciantes populares que trabalham no Eixão e representantes do GDF. “Depois de uma ação precipitada, conseguimos, com diálogo, reverter a proibição no Eixão do Lazer. Tenho conversado com o GDF e fui um dos que sugeriu a criação do plano de uso e ocupação para que as regras fiquem claras. É preciso que o Estado entre para organizar, mas sem excluir ninguém. Até porque a maioria das queixas dos moradores da região é quanto à falta de estrutura e segurança. Precisamos aproveitar esse momento para construir um Eixão melhor ainda, e com a participação mais efetiva do poder público”, iniciou o distrital. O deputado Chico Vigilante disse que é necessário que o GDF reúna as diversas secretarias envolvidas no Eixão do Lazer para discutir na CLDF com a população e ouvir os produtores culturais e comerciantes que trabalham no espaço. Na mesma linha de apelo, Priscila Ferreira Leopoldino, empreendedora no Eixão do Lazer, pediu para que o debate seja amplo. “Gostaria que o GDF convocasse os empreendedores para discutir essa ocupação. Sem a nossa participação, o plano vai atender às demandas do Estado, mas não às dos comerciantes e da população. Quero lembrar que as reclamações só começaram quando centralizaram as apresentações. Tumultuou muito, colocando todo mundo nos mesmos locais e assim aumentou o barulho. Não façam essa repressão à cultura, deixem a gente ficar onde sempre ficamos. É preciso ter o apoio de todos”, pediu. A chefe da Unidade de Articulação Institucional da Casa Civil, Aline Fagundes, o secretário executivo de proteção da ordem urbanística do DF Legal, Francisco Oliveira, e o diretor de faixas de domínio da superintendência de operações do DER, Lucas Santos de Faria, compuseram a mesa da sessão e ouviram as diferentes demandas dos participantes da audiência. Os gestores se comprometeram a levar as sugestões à Casa Civil e ao DER para ajudar na construção do plano. Lucas Faria aproveitou para lembrar que o departamento abriu uma consulta pública no site da autarquia para que os interessados deixem sugestões sobre o plano que será construído. O deputado Ricardo Vale reiterou o pedido para que o GDF traga o debate para o legislativo. “A Câmara não pode ficar fora desse debate, aqui é a casa do povo e precisamos participar dessa construção”, disse. Embora o distrital tenha apresentado um projeto de lei sugerindo que, durante a vigência do Eixão do Lazer, não seja aplicada a Lei nº 2.098/98, que restringe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas, ele admitiu preocupação com o tempo de tramitação da proposta, assim como com a construção do plano de uso e ocupação. Ele defende que, para garantir tranquilidade aos trabalhadores populares, o Executivo faça um decreto liberando o comércio de bebidas e alimentos durante o Eixão do Lazer. Comunicação Ricardo Vale (PT)