quinta-feira, setembro 19, 2024

Justiça do DF pune influencer que desafiou leis de trânsito em Brasília

Investigação realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) resultou na condenação pela Justiça do influencer e motociclista conhecido como Bob Grau e Bob Piloto. A sentença, proferida no dia 30 de agosto, reconheceu a culpa do investigado pelas infrações de trânsito e crimes contra a segurança pública cometidos, fruto de investigação minuciosa conduzida pela equipe da 5ª Delegacia de Polícia.

De acordo com o apurado, o jovem, de 24 anos, tinha o costume de postar em redes sociais a sua habilidade em fazer manobras perigosas a bordo de sua motocicleta, muitas vezes, em vias públicas movimentadas e próximas a pontos turísticos na área central de Brasília/DF. “Sua arrogância era tamanha que, em determinada ocasião, ele foi filmado passando por uma viatura policial, enquanto fazia manobras, e exibindo provocação e deboche da situação”, relata a equipe.

Pela prática dos crimes, Bob Grau foi condenado a mais de quatro anos de prisão. No entanto, a pena foi substituída por duas restritivas de direitos, que serão definidas pelo Juízo das Execuções.

A condenação de Bob Grau serve como um alerta para todos os motociclistas que praticam manobras perigosas e colocam em risco a própria vida e a de outras pessoas.

A equipe de investigação da 5ª DP destacou a importância dessa condenação para a sociedade: “Essa sentença é um exemplo claro de que a Polícia Civil do DF não tolera atitudes que colocam em risco a vida das pessoas. A investigação foi determinante para reunir todas as provas e levar o criminoso à justiça.”

Confira as infrações cometidas pelo investigado:

  • Adulteração de sinal identificador de veículo: O motociclista alterou a placa de sua motocicleta, dificultando sua identificação. Art. 311 do CPB
  • Demonstração de perícia em manobras de veículo, porém não autorizadas: Bob Grau realizou manobras perigosas, colocando em risco a vida de outras pessoas. Art. 308 do CTB
  • Trafegar em velocidade incompatível com a segurança: O influencer dirigia em alta velocidade em locais com grande concentração de pessoas. Art. 311 do CTB.

Assessoria de Comunicação—Ascom

PCDF, excelência na investigação.





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FONTE PCDF

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Decreto pode liberar o comércio de bebidas e alimentos no Eixão do Lazer Proposta do deputado Ricardo Vale (PT) foi apresentada na audiência pública sobre o plano de uso e ocupação do espaço artístico-cultural Pedidos pela desconcentração das programações artísticas e pela adoção de políticas públicas de acessibilidade marcaram a primeira audiência pública da Câmara Legislativa do Distrito Federal que discutiu o plano de uso e ocupação do solo do Eixão do Lazer. O texto, que vai tratar do zoneamento do espaço usufruído por moradores do DF e turistas, nos domingos e feriados, está em elaboração pelo GDF e recebeu, ontem, contribuições no plenário da Casa. A sessão foi uma proposição do Vice-Presidente da Casa, deputado distrital Ricardo Vale (PT), e do deputado Chico Vigilante (PT), presidente da Comissão de Direito do Consumidor, e contou com a presença de agentes culturais, comerciantes populares que trabalham no Eixão e representantes do GDF. “Depois de uma ação precipitada, conseguimos, com diálogo, reverter a proibição no Eixão do Lazer. Tenho conversado com o GDF e fui um dos que sugeriu a criação do plano de uso e ocupação para que as regras fiquem claras. É preciso que o Estado entre para organizar, mas sem excluir ninguém. Até porque a maioria das queixas dos moradores da região é quanto à falta de estrutura e segurança. Precisamos aproveitar esse momento para construir um Eixão melhor ainda, e com a participação mais efetiva do poder público”, iniciou o distrital. O deputado Chico Vigilante disse que é necessário que o GDF reúna as diversas secretarias envolvidas no Eixão do Lazer para discutir na CLDF com a população e ouvir os produtores culturais e comerciantes que trabalham no espaço. Na mesma linha de apelo, Priscila Ferreira Leopoldino, empreendedora no Eixão do Lazer, pediu para que o debate seja amplo. “Gostaria que o GDF convocasse os empreendedores para discutir essa ocupação. Sem a nossa participação, o plano vai atender às demandas do Estado, mas não às dos comerciantes e da população. Quero lembrar que as reclamações só começaram quando centralizaram as apresentações. Tumultuou muito, colocando todo mundo nos mesmos locais e assim aumentou o barulho. Não façam essa repressão à cultura, deixem a gente ficar onde sempre ficamos. É preciso ter o apoio de todos”, pediu. A chefe da Unidade de Articulação Institucional da Casa Civil, Aline Fagundes, o secretário executivo de proteção da ordem urbanística do DF Legal, Francisco Oliveira, e o diretor de faixas de domínio da superintendência de operações do DER, Lucas Santos de Faria, compuseram a mesa da sessão e ouviram as diferentes demandas dos participantes da audiência. Os gestores se comprometeram a levar as sugestões à Casa Civil e ao DER para ajudar na construção do plano. Lucas Faria aproveitou para lembrar que o departamento abriu uma consulta pública no site da autarquia para que os interessados deixem sugestões sobre o plano que será construído. O deputado Ricardo Vale reiterou o pedido para que o GDF traga o debate para o legislativo. “A Câmara não pode ficar fora desse debate, aqui é a casa do povo e precisamos participar dessa construção”, disse. Embora o distrital tenha apresentado um projeto de lei sugerindo que, durante a vigência do Eixão do Lazer, não seja aplicada a Lei nº 2.098/98, que restringe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas, ele admitiu preocupação com o tempo de tramitação da proposta, assim como com a construção do plano de uso e ocupação. Ele defende que, para garantir tranquilidade aos trabalhadores populares, o Executivo faça um decreto liberando o comércio de bebidas e alimentos durante o Eixão do Lazer. Comunicação Ricardo Vale (PT)
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